Na mitologia universal, os laços têm uma função mágica: simbolizam poder e posse, gerando um campo de força e proteção. Já no mercado, o propósito de um laço bem feito é gerar vínculos, elos de intercâmbio. Afinal, que marca não quer estabelecer uma conexão intensa, contínua e proprietária com seus consumidores, clientes, stakeholderes e colaboradores, entre tantos outros públicos com os quais interagem, fidelizando-os e envolvendo-os nas múltiplas plataformas de comunicação onde atuam para gerar, mais que vendas, relacionamento?
Com tanta informação na mídia, criar um campo de diferenciação para as marcas requer habilidade na geração de um profundo diagóstico, de um eficiente planejamento de comunicação e de um qualificado projeto de implementação. É preciso saber localizar, com muita pesquisa e capacidade de análise, quais as dádivas que tornam uma marca especial e diferente de todas as outras. Depois, mapear todos os possíveis fluxos de troca que esta marca pode estabelecer: crenças, rituais, sinestesias, oferendas, memórias, histórias e o que mais fizer sentido. Só então, definir os canais adequados para fazer a informação chegar no público certo, na hora certa, da forma certa, fortalecendo as propriedades desta marca da forma mais sustentável possível.
O sucesso de uma marca está diretamente relacionado à sua capacidade de fazer laços bem feitos, bonitos, consistentes e duradouros. Afinal, bem mais que fitinhas personalizadas que deixam os pacotes de presente mais atraentes, laços são, pode ter certeza, o estágio mais sofisticado de relacionamento entre uma marca e todos os seus públicos de interesse. O segredo está em saber como fazer.